Ação da Vale cai mesmo com alta do minério e após cia informar prazos da revisão de projeções

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São Paulo – A ação da Vale acompanha o mau humor do exterior e cai, mesmo após alta do minério de ferro no exterior e após a companhia especificar os prazos de sua atualização de projeções de níquel e cobre, em comunicado divulgado ontem (12/9) à noite. Às 13h23 (horário de Brasília), o papel VALE3 recuava 0,79%, a R$ 69,59, enquanto o Ibovespa caía 1,80%. A ação tem forte peso no índice.

Para analistas, ainda que a revisão seja positiva, não deve ter grandes efeitos para a ação, com o mercado esperando um possível próximo passo da companhia perante a divisão, como um spin-off ou uma parceria estratégica para destravamento de valor.

A Vale reenviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suas atualizações sobre o negócio de metais básicos, em que estima os volumes de produção de níquel e cobre, informando que onde se lê “médio prazo” refere-se ao intervalo de 2024 a 2026 e “longo prazo” quer dizer “após 2028”, atendendo a solicitações.

Em 7 de setembro, a mineradora elevou as estimativas de produção de níquel e cobre no médio e longo prazo, portanto, a estimativa é de alcançar 230 mil toneladas a 245 mil toneladas de níquel e de 390 mil toneladas a 420 mil toneladas de cobre de 2024 a 2026, incluindo exposição indireta ao total de níquel proveniente das minas de PTVI para Bahodopi e Pomalaa.

Após 2028, a projeção é de superar 300 mil toneladas de níquel e chegar a aproximadamente 900 mil toneladas de cobre, incluindo exposição indireta ao níquel total proveniente das minas de PTVI para Bahodopi, Pomalaa e Sorowako HPAL.

O custo estimado do níquel é de cerca de US$ 12,3 mil por tonelada em 2022 e US$ 10 mil por tonelada no médio prazo (2024 a 2026). Já o custo estimado do cobre é de cerca de US$ 4 mil por tonelada em 2022 e US$ 2,3 mil por tonelada de 2024 a 2026.