Acionista controlador da Braskem diz que negociação não avança com gestora americana

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São Paulo – A Braskem disse que o seu acionista controlador Novonor (ex-Odebrecht) reiterou suas manifestações anteriores sobre a possível venda de sua participação na petroquímica à gestora de recursos norte-americana Apollo e ressaltou que até o presente momento não houve evolução material em qualquer alternativa relacionada ao negócio e que não possui qualquer comentário a respeito das especulações veiculadas.

O comentário foi solicitado em função de notícia veiculada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal “O Globo” a respeito de proposta para a compra da Braskem apresentada pela Apollo.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal “O Globo”, a Apollo pretende fechar o capital da Braskem no Brasil e listar a petroquímica diretamente na bolsa de Nova York. Em abril, a gestora fez uma proposta não-vinculante para comprar as ações da Braskem detidas pela Novonor, incluindo o pagamento de R$ 44,57 por ação, prêmio de cerca de 12% frente ao fechamento do papel preferencial na sexta-feira (6/5), que fechou negociada a R$ 39,50 por papel BRKM5.

Segundo a coluna, o acionista pretende manter entre 5% e 10% da Braskem após a negociação, que levantaria cerca de R$ 13,5 bilhões caso seus 38,8% de participação na petroquímica fossem negociados.

De acordo com as regras de ‘tag along’ da companhia, essa mesma oferta teria que ser estendida para Petrobras (PETR4), que detém 47% do capital votante e 36,1% do capital total. A petroleira chegou a considerar vender seus papéis em um follow-on secundário, mas desistiu pelas condições de mercado desfavoráveis.

Em abril, o jornal Valor citou a Unipar, J&F Investimentos e o BTG Pactual como outros interessados na aquisição da fatia da Novonor na Braskem.