Ações da Azul caem mais de 4% após Bradesco BBI reduzir recomendação

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São Paulo – As ações da companhia aérea Azul estão entre as maiores quedas do Ibovespa hoje, ao lado da sua concorrente Gol,
depois que o Bradesco BBI reduziu a sua recomendação de compra para neutro, embora tenha elevado o preço-alvo de R$ 23,00 em 2020 para R$ 27,00 em 2021.

Os papéis do setor aéreo também seguem sofrendo em meio ao aumento de casos de coronavírus, principalmente, na Europa. Às 12h47 (horário de Brasília) os papéis (AZUL4) tinham queda de 4,23%, a R$ 24,85.

Segundo o analista do Bradesco BBI, Victor Mizusaki, as ações da Azul têm um potencial limitado de 4% de alta depois de já terem subido 66% em um movimento de recuperação desde o auge do impacto da pandemia de coronavírus nos mercados, em meados de março.

Apenas uma recuperação robusta na demanda por voos conseguiria aumentar o valor da empresa, o que ainda não pode ser visto. Além disso, afirma que o fator risco/recompensa não é empolgante, dados os potenciais de risco.

No entanto, destaca que o arrendamento de aeronaves diminuiu o risco de liquidez de caixa e a previsão é que a empresa terá uma economia para lidar com os impactos da covid-19.