Ações do Banco do Brasil sobem e têm maior volume da B3 após precificação de oferta

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Por Danielle Fonseca

São Paulo – As ações do Banco do Brasil estão entre as maiores altas do Ibovespa e são as mais negociadas da B3 depois que o banco informou que sua oferta pública secundária de ações (follow on) foi precificada em R$ 44,05 por ação e movimentou R$ 5,8 bilhões. Às 12h29 (horário de Brasília), os papéis (BBAS3) subiam 2,73%, negociadas a R$ 46,15, e movimentando R$ 957,2 milhões.

Cerca de 30% da oferta ficou com investidores não institucionais, 22% para
varejo e 8% para o segmento private. No varejo, a alocação era prioritária
para aqueles que aceitassem um período de lock-up – quando não se pode vender as ações – de 45 dias.

“Essa alta da ação está relacionada com o follow on e Banco do Brasil
é um dos bancos que tinha ficado para trás. Os follows on, capitalizações e
IPOs [ofertas públicas iniciais de ações] que têm ocorrido são um fator
positivo, bons sinais para o mercado”, disse o analista de investimentos do
banco Daycoval, Enrico Cozzolino.

Os analistas da Mirae Asset Corretora mantiveram a recomendação de compra para os papéis depois da oferta. “Esperamos que no governo Bolsonaro, o banco aumente o seu ROE [retorno sobre patrimônio líquido] e venda de participações não estratégicas”, afirmaram em relatório. A venda de ações do banco é vista como parte de esforço do governo brasileiro e de
empresas estatais para vender ativos, fortalecendo as contas fiscais.