São Paulo – O Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz confirmou que duas pessoas no estado de São Paulo foram infectadas por uma variante do coronavírus recém-descoberta no Reino Unido.
A detecção foi feita após o sequenciamento genético de amostras encaminhadas pelo laboratório privado Dasa no dia 2 de janeiro ao governo estadual.
Uma das pessoas com resultado positivo é uma mulher de 25 anos, residente em São Paulo e que se infectou após contato com viajantes que passaram pelo território britânico. O outro é um homem de 34 anos, também da capital paulista, que teve contato com a mulher.
“A investigação epidemiológica sobre ambos os casos está em andamento e, por isso, não há mais detalhes sobre quadro clínico e sintomas apresentados pelos pacientes”, disse a secretaria de Saúde de São Paulo em um
comunicado.
AUMENTO NO CONTÁGIO
A secretaria disse também que “até o momento, não há comprovação científica de que esta variante inglesa encontrada no Brasil é mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identificadas”.
No entanto, no Reino Unido, a variante ganhou importância porque estaria substituindo rapidamente outras cepas do coronavírus. Ela foi detectada em setembro e, em dezembro, representava cerca de dois terços das infecções detectadas no período – um sinal de que teria uma taxa de transmissão mais alta que outras variedades.
A secretaria de saúde paulista, porém, disse que “o comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude e fatores demográficos e climáticos, por exemplo.”