Aneel aprova reajustes de tarifas de energia para distribuidoras da Energisa e da CPFL

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São Paulo – A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em sua reunião ordinária desta terça-feira (2) os reajustes de tarifas de energia para distribuidoras da Energisa e da CPFL.

Para os consumidores residenciais da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista) foi aprovado um aumento de 1,79% nas tarifas da distribuidora, que atende cerca de 4,94 milhões de unidades consumidoras em 234 municípios paulistas. As novas tarifas têm vigência a partir de 8 de abril.

No caso dos consumidores cativos, o efeito médio para o consumidor será de elevação de 1,46%, sendo um aumento de 1,77% na baixa tensão e acréscimo de 0,80% na alta tensão, em média.

Os principais itens que impactaram o reajuste foram os custos com encargos setoriais e transmissão de energia, segundo a Aneel.

A Aneel também aprovou o Reajuste Tarifário Anual de 2024 da Energisa Mato Grosso do Sul (EMS) empresa que atende a mais de 1,1 milhão de unidades consumidoras localizadas em 74 municípios do estado. Os novos índices entrarão em vigor a partir da próxima segunda-feira (8).

No caso dos consumidores cativos, o efeito médio para o consumidor será de redução de 1,61%, sendo um corte de 0,84% na baixa tensão e uma queda de 3,65% na alta tensão, em média. Para os consumidores residenciais, a baixa será de 0,65%.

Os fatores que mais impactaram na redução das tarifas foram os custos com distribuição e a retirada de determinados componentes financeiros, como a neutralidade dos encargos setoriais e a reversão dos créditos de PIS e COFINS, segundo a Aneel.

A diretoria da agência reguladora também autorizou o reajuste tarifário da Energisa Mato Grosso (EMT), com redução nas tarifas vigentes da distribuidora, que atende cerca de 1,65 milhão de unidades. Os consumidores residenciais perceberão uma redução de 3,83% na tarifa e os novos valores entrarão em vigor na próxima segunda-feira (8). O efeito médio para o consumidor será de redução de 4,40%, sendo -3,90% na baixa tensão e -5,61% na alta tensão, em média.

Os principais itens que contribuíram para os valores atuais foram as reduções com custos de distribuição e com componentes financeiros.