São Paulo – A Ânima Educação disse que não foi notificada pela Laureate a respeito das propostas formuladas pelos competidores e de que a sua proposta teria sido a escolhida para disputar com outra os ativos do grupo no Brasil.
Em comunicado ao mercado, a empresa afirmou que disputa com outros competidores os ativos da Laureate no Brasil e que a sua proposta está de acordo com a análise constante de oportunidades do mercado, especialmente, neste caso, com a missão de transformar o país pela educação.
“De toda forma, o desfecho sobre a celebração de eventual negócio jurídico é decisão exclusiva do Grupo Laureate e está fora do controle dos competidores”.
Ontem, a Ser Educacional, a primeira a apresentar proposta pelos ativos da Laureate, afirmou que foi notificada pela empresa que está recebeu uma proposta de terceiros para adquirir seus ativos. Diante disso, a Ser explicou que vai avaliar essa oferta de terceiros e que entende ser capaz de exerceu seu direito de igualar a referida oferta.
Pelo acordo entre a Ser e a Laureate, caso confirmada a existência de uma proposta mais vantajosa nos termos da transação, a Ser terá o direito de, a seu exclusivo critério, igualar a possível oferta mais vantajosa ou, senão desejar, exigir o pagamento, por parte da Laureate, de uma multa no valor de R$ 180 milhões.
O acordo para a Ser comprar os ativos brasileiros da Laureate é de R$ 1,7 bilhão mais um pagamento em ações. Esta parcela em ações foi estabelecida de forma que, no fechamento da transação, a Laureate receba 44% das ações ordinárias da Ser.
Se o pagamento em ações for feito apenas com novos papéis, seria equivalente a R$ 3,2 bilhões, aproximadamente, com base no preço de fechamento de 11 de setembro, o que colocaria o valor total da operação em R$ 4,9 bilhões.
Além da Ser e Ânima, a outra concorrente pelo negócio é a Yduqs que afirmou ter a capacidade financeira para apresentar uma proposta vantajosa.