São Paulo – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) descartou que tenha havido ligação entre a morte de uma adolescente em São Paulo e o fato de ela ter recebido a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech. A conclusão invalida um dos argumentos usados pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para suspender a vacinação de adolescentes sem comorbidades com o imunizante.
“Os dados apresentados durante a reunião foram considerados consistentes e bem documentados, indicando a ausência de relação causal entre a administração da vacina e o evento adverso investigado”, disse a Anvisa em comunicado publicado ontem à noite.
A agência diz no comunicado que “considerando a relação temporal entre a vacinação e a ocorrência do evento adverso, a Anvisa irá notificar o caso à Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliação quanto a qualquer possível sinal de segurança”.
“A agência reforça que atuará prontamente, caso os próximos passos indiquem a necessidade de adoção de qualquer ação sanitária ou regulatória quanto à vacina. Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”, acrescentou.