São Paulo – A inflação está dando sinais de desaceleração nos Estados Unidos, em linha com o entendimento do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de que a disparada de preços no país é transitória e ligada à pandemia de covid-19, segundo a Casa Branca.
“Os últimos dados mostraram que o núcleo da inflação está desacelerando, o que é um sinal encorajador. Conforme a economia vai se recuperando, é normal que haja um impacto sobre os preços, que é transitório. Não só o Fed, mas outros grandes bancos têm indicado que a inflação vai desacelerar ano que vem e é nisso que acreditamos”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em coletiva de imprensa.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,5% em julho na comparação com o mês anterior e 5,4% em termos anuais. Já o núcleo do CPI, que exclui a variação dos preços de alimentos e energia, subiu 0,3% em julho ante junho e 4,3% em base anual.
O Fed vem reafirmando que a inflação segue muito elevada nos Estados Unidos, mas que ainda não agirá para conter essa aceleração porque entende que é um movimento transitório e não permanente nos Estados Unidos.
Em agosto do ano passado, o banco central ajustou sua estratégia para a inflação ao permitir que a taxa fique acima da meta de 2% por algum tempo para compensar períodos em que esteve abaixo desse patamar.