São Paulo, 20 de janeiro de 2025 – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, concedeu entrevista a jornalistas após a reunião ministerial realizada na Granja do Torto, em Brasília, nesta segunda-feira, que abordou desafios relacionados à comunicação e às entregas das políticas públicas. O governo fará planos de comunicação para ter centralidade nos anúncios, evitar a propagação de notícias falsas e para comunicar melhor as suas realizações.
“O patamar de disputa política mudou de qualidade. E mudou para pior. As redes digitais propiciaram a propagação do ódio, mentira, segmentação de informação. A mim assusta muito quando a gente faz pesquisa e 40% da população responde que se informa exclusivamente por grupo de zap”, disse o ministro.
Por isso, o chefe da Casa Civil disse que é preciso mudar e aperfeiçoar a comunicação política. Ele disse que, como parte da estratégia de comunicação do governo federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai viajar mais pelo país e concederá mais entrevistas à imprensa.
Rui Costa reiterou que “2025 será o ano das entregas” e disse que a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, também participou da reunião. “Cada ministro terá sua meta de entregas para 2025. O governo deverá comunicar melhor as realizações. É importante que o governo tenha a centralidade nos anúncios. O governo fará planos de comunicação para futuras divulgações”, disse Costa, que explicou que o objetivo é evitar que a mentira chegue antes que as informações verdadeiras.
O ministro disse que o episódio relacionado ao Pix fez o governo ficar mais unido e que a reunião foi muito positiva neste sentido.
O ministro também disse que eventuais trocas de ministros não foram discutidas nessa reunião e que o presidente Lula ainda não decidiu se fará substituições de ministros.
Rui Costa reiterou o compromisso do governo com metas fiscais e disse que o governo cortou R$ 20 bilhões do Orçamento para cumprir o arcabouço fiscal. O assunto também não foi abordado na reunião de hoje, mas o ministro disse que o governo fará aperfeiçoamentos que forem necessários para atingir as metas fiscais.
Costa também acrescentou que espera que o dólar se acomode “a níveis mais condizentes com a economia brasileira” após Donald Trump assumir a presidência, mas que, infelizmente, a queda da divisa não está sendo tão rápida quanto sua elevação.
