Ativa vê decisão do Cade sobre venda de ações Usiminas positiva para empresa mineira mineira

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Divulgação/CSN

São Paulo – Em despacho deferido nesta tarde, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aceitou a solicitação da CSN em prolongar indeterminadamente o prazo para se desfazer de sua posição acionária na Usiminas – atualmente, cerca de de 13% do capital da siderúrgica mineira.

Para a Ativa Investimentos, a notícia é mais positiva para a Usiminas. “Entendemos que essa decisão mitiga o seu principal temor: a não necessidade de CSN se desfazer de sua posição acionária e assim, como seu maior acionista, seguir participando ativamente das suas decisões estratégicas”, diz análise.

“Ainda que ao deferir o prazo para a venda das ações, a autarquia tenha contribuído para que a CSN possa o fazer em situação mercadológica mais favorável que a atual, a manutenção da proibição de exercícios de direitos políticos e efetivamente, a redução da sua influência sobre um rival competitivo, nos parece uma notícia negativa.” Para os analistas, esse pode ser o motivo da queda do nome no pregão de hoje: CSNA3 fechou em baixa de -4,42%, a R$ 12,52.

Os analistas informaram ainda que, após as considerações da superintendência geral do Cade, havia a expectativa que a companhia carioca não fosse obrigada a se desfazer de sua posição na Usiminas e, assim, pudesse manter a sua influência sobre a companhia.