São Paulo – O auxílio emergencial pode ser renovado caso as condições econômicas e de saúde imponham este tipo de necessidade, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o evento Diálogo com a Indústria. “Pode ser renovado. Hoje achamos que se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário”, afirmou.
Ele ressaltou que a perspectiva atual do governo é de que a pandemia será vencida gradativamente com a vacinação da população e que isso permitirá a reabertura da economia – com consequente remoção do auxílio emergencial -, mas que se houver divergência em relação a este cenário, há espaço para a renovação da ajuda financeira.
“[Se] a pandemia fustiga novamente com nova variante, não é atingida pela vacina … de repente [a vacina] não está funcionando, está tudo voltando com muita violência. Vamos manter nosso princípio: não vamos perder vida por falta de dinheiro, mas vamos aumentar a economia de guerra. O protocolo já está pronto, está lá a cláusula de calamidade pública com PEC já aprovada”, disse ele, referindo-se à possibilidade de acionar dispositivos legais que impeçam o crescimento de gastos recorrentes – como salários dos funcionários públicos – para compensar o aumento da despesa com a pandemia.