B3 atualiza projeções para 2025, aprova programa de recompra de ações e autoriza novos contratos de equity swap

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São Paulo, 16 de dezembro de 2024 – A B3 prevê em 2025 despesas ajustadas no intervalo entre R$ 2,260 bilhões e R$ 2,450 bilhões, investimentos de R$ 240 milhões a R$ 330 milhões, despesas atreladas ao faturamento entre R$ 340 milhões e R$ 440 milhões e desembolsos totais entre R$ 2,0840 bilhões e R$ 3,220 bilhões, informou a companhia, na noite de sexta-feira (13).

Ainda para o próximo ano, a B3 prevê depreciação e amortização entre R$ 340 milhões e R$ 400 milhões, alavancagem financeira de até 2,1 vezes a dívida bruta sobre o ebitda recorrente dos últimos 12 meses e distribuição do lucro líquida de 90% a 110%.

A companhia também reafirmou suas projeções para 2024 já anunciadas anteriormente.

Conselho aprova programa de recompra de ações e autoriza novos contratos de equity swap

O conselho de administração da B3, em reunião ocorrida na sexta-feira (13), aprovou a aquisição de até 380.000.000 ações ordinárias da companhia por meio de Programa de Recompra, e autorizou a companhia a celebrar novos contratos de derivativos relacionados a ações de sua própria emissão (equity swap).

O programa de recompra de ações terá o objetivo de administrar a estrutura de capital da companhia, combinando recompras de ações e distribuições de proventos para retornar capital aos acionistas.

A quantidade de ações em circulação no mercado é de 5.299.292.630 ações e a quantidade de ações em tesouraria é 115.593.121 ações. A companhia não estima impactos da negociação sobre a composição acionária ou sobre sua estrutura administrativa.

As ações adquiridas no âmbito do Programa de Recompra serão canceladas ou utilizadas para a execução do Plano de Concessão de Ações da Companhia ou de outros planos aprovados pela Assembleia Geral da Companhia ou mantidas em tesouraria para cobertura econômica de exposições ao preço das próprias ações da Companhia.

O prazo máximo para a aquisição de ações da Companhia no âmbito do Programa de Recompra é 28 de fevereiro de 2026. O início do programa será a partir do dia útil subsequente ao término do programa de recompra aprovado pelo Conselho de Administração em 07 de dezembro de 2023, conforme aditado em 08 de agosto de 2024, e atualmente em vigor em razão do atingimento da quantidade máxima de ações que poderiam ser recompradas, fato que será comunicado ao mercado quando se concretizar.

Caberá à diretoria executiva financeira, administrativa e de Relações com Investidores da companhia definir as datas em que a recompra será efetivamente executada.

De acordo com as informações financeiras mais recentes da Companhia, as quais são relativas ao trimestre findo em 30 de setembro de 2024, a Companhia possuía reservas de capital no montante de R$ 670,1 milhões e reservas de lucro no montante de R$ 3,9 bilhões.

Os membros do Conselho de Administração entendem que a situação financeira atual da Companhia é compatível com a possível execução do Programa de Recompra nas condições aprovadas, não sendo vislumbrado nenhum impacto ao cumprimento das obrigações assumidas com credores nem ao pagamento de dividendos obrigatórios mínimos. Essa conclusão resulta da avaliação do potencial montante financeiro a ser empregado no Programa de Recompra quando comparado com o nível de obrigações assumidas com credores; o montante, não restrito, disponível em caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras da Companhia; e a expectativa de geração de caixa pela Companhia ao longo do exercício social de 2025.

Quanto aos Contratos de Derivativos, a companhia esclarece que, não obstante a liquidação das operações envolvendo tais derivativos ser exclusivamente financeira, uma ou mais contrapartes envolvidas podem negociar ações de emissão da Companhia no âmbito da operação e, eventualmente, influenciar na cotação de mercado dessas.

A finalidade da operação é neutralizar os eventuais efeitos para B3 de oscilações das cotações das ações que podem resultar de seus planos de remuneração baseada em ações.