São Paulo – O Bank of America (BofA) manteve a recomendação de compra e elevou o preço-alvo das ações da Suzano e da Klabin (de R$ 91 para R$ 99 e de R$ 35 para R$ 36) para incorporar uma avaliação acima da média para as empresas de celulose da América Latina e novas estimativa de aumento de preço da celulose, ainda que em ritmo mais lento nos próximos meses.
“A Klabin e a Suzano permanecem entre as nossas melhores apostas, em parte, devido aos novos catalisadores para aumento da celulose, bem como o benefício para as projeções dado a nossa recente reformulação para a moeda brasileira. Além disso, vemos catalisadores macro na Europa e na China, o potencial para aumento do PIB global, melhorias no mercado de vestuário e outros fatores para permitir que a celulose suba”, disseram George L. Staphos e Leonardo Neratika, em relatório.
A casa de análise elevou sua estimativa de preço da celulose para um pico de US$ 790 por mil toneladas (MT), de US$ 19 por MT, e incorporou a nova projeção nas estimativas de resultados das companhias, além de destacar que as ações da companhias do setor na região performaram acima do Ibovespa nos últimos dois trimestres, que teve alta de 27%, com a Klabin subindo 25% e a Suzano avançando 57% no período.
O relatório recomenda ficar de olho em Europa, China, estoques de produtores (para determinar qual a alavancagem de preços que eles têm), taxas operacionais e embarques e margens de clientes de papel (para determinar o grau em que a demanda e os preços da celulose têm outro lado positivo).
Às 15h06 (horário de Brasília), os papéis da Suzano (SUZB3) registravam alta de 1,33% para R$ 72,06 e as units da Klabin (KLBN11) avançavam 1,35%, para R$ 29,85.