São Paulo – A base monetária do grupo de países que compõem a eurozona, medida pelo agregado monetário M3, cresceu 8,4% nos 12 meses até maio, desacelerando após a alta de 9,2% dos 12 meses até abril. Nos três meses até maio, o crescimento médio da base monetária foi de 9,2%. Os dados foram divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE).
O aumento do dinheiro em circulação é um dos pilares sobre os quais o BCE decide a política monetária e serve de referência para prever a inflação. O agregado M3 compreende o dinheiro em circulação, depósitos à vista e a prazo e títulos de dívida emitidos com vencimento em até dois anos, entre outros ativos.
A concessão de empréstimos a empresas da zona do euro cresceu 1,9% em maio na comparação com igual período de 2020, uma desaceleração após a alta de 3,2% registrada em abril.
Os empréstimos a pessoas físicas, por sua vez, cresceram 3,9% em maio, de 3,8% no mês anterior. Somando esses dois componentes, a concessão total de empréstimos ao setor privado da eurozona cresceu 2,7% em maio em base anual, após o avanço de 3,2% em abril.
