O Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) anunciou um corte em 0,15 pp em uma de suas taxas de juros, a de médio prazo (MLF), que agora foi para 2,5%.
O anúncio pegou o mercado de surpresa, visto que a divulgação das decisões de políica monetária era esperada para setembro. Além disso, o banco injetou 401 bilhões de iuanes (US$ 55,24 bilhões) em uma linha de crédito.
O banco central chinês cortou ainda outros juros: o do seu instrumento permanente de empréstimos (SLF, na sigla em inglês) em 0,10 pp, com efeito imediato, além da taxa para o instrumento no empréstimo no overnight, a de 7 dias e a de 1 mês, a 2,65%, 2,80% e 3,15%, respectivamente.
“De uma perspectiva macro, as decisões políticas atuais são um tanto úteis. Eles ajudarão a melhorar a capacidade de serviço da dívida de governos locais e empresas imobiliárias sem dinheiro. Mas este não é um resultado que muda o jogo e, portanto, duvidamos que o sentimento do mercado melhore drasticamente apenas com isso”, afirma Robert Carnell, chefe regional de pesquisa da Ásia-Pacífico da ING.
