Biden anuncia que todos os adultos serão elegíveis para vacinação até 19 de abril

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São Paulo – O presidente norte-americano, Joe Biden, fez o tão aguardado anúncio sobre o processo de vacinação contra a covid-19 no país: todos os adultos dos Estados Unidos devem ser elegíveis para receber o imunizante até 19 de abril, acelerando um cronograma que ele estabeleceu no mês passado.

“No mês passado eu vim aqui dizer a vocês que todos os norte-americanos adultos seriam elegíveis para a vacinação até maio e que 90% desses adultos receberiam uma dose do imunizante até 19 de abril em postos que estariam a 5 milhas [8 quilômetros] de distância. A boa notícia agora é que todos os norte-americanos adultos estarão elegíveis para a vacinação até 19 de abril”, disse ele em pronunciamento na Casa Branca.

Biden também anunciou uma marca importante: os Estados Unidos ultrapassaram as 150 milhões de doses administradas desde que assumiu o cargo, em janeiro deste ano. Segundo ele, a média diária de imunizações no país é de 3 milhões de pessoas, superando as 20 milhões de doses administradas por semana.

“Superamos ontem a marca de 150 milhões de doses administradas em 75 dias e estamos no caminho de atingir a nova meta que estabeleci, que é vacinar 200 milhões de pessoas nos meus 100 primeiros dias de governo”, afirmou ele.

Apesar de todo o avanço no processo de vacinação nos Estados Unidos, Biden pediu que as pessoas não baixem a guarda, alertando para os perigos das novas variantes do coronavírus.

“Pode haver alguma confusão da mente das pessoas já que estamos vacinando, mas as infecções e mortes não param. O motivo para isso é simples: o tempo. Leva algumas semanas entre receber a primeira dose e completar o ciclo de imunização e nesse período, a proteção não está completa. Por isso, não baixem a guarda, sigam usando máscaras e mantendo distanciamento social. A luta contra pandemia está perto do fim, mas não acabou”, disse ele.

Os Estados Unidos têm o maior número de infectados e mortes pelo novo coronavírus no mundo, com mais de 30,8 milhões de casos e o número de óbitos passando de 556 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.