São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciará hoje em Los Angeles um novo acordo de recuperação e crescimento econômico durante a abertura da Cúpula das Américas, evento que irá durar três dias e tem como foco questões econômicas, climáticas e migratórias.
De acordo com a Casa Branca, o projeto incluirá a mobilização de investimentos na região, tornando as cadeias de produção mais resilientes e pressionará a criação de empregos de energia limpa e relações comerciais mais inclusivas entre os países.
“Fortaleceremos nossas cadeias de produção para sermos mais resistentes contra choques inesperados. Fomentaremos a inovação nos setores público e privado, para que os governos possam enfrentar melhor os desafios mais urgentes da sociedade, e as empresas possam aumentar sua produtividade”, diz o comunicado da Casa Branca.
Ainda de acordo com a Casa Branca, as negociações em torno dos detalhes dessas questões econômicas ocorrerão nos próximos meses, começando com parceiros comerciais “semelhantes” na região.
Nos dias que antecederam a cúpula, a controvérsia sobre a lista de convidados ofuscou a agenda política do governo. O governo Biden disse na segunda-feira que excluiria Cuba, Nicarágua e Venezuela por causa das preocupações dos Estados Unidos com direitos humanos e a falta de instituições democráticas nesses países, levando alguns líderes da região a recuar.
López Obrador confirmou segunda-feira que não iria comparecer e, em vez disso, enviará seu ministro das Relações Exteriores. Ele também disse que deve visitar a Casa Branca em julho. Os líderes da Bolívia, Guatemala, Honduras e São Vicente e Granadinas também disseram que não comparecerão. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro ameaçou não ir, mas depois optou por prestigiar o evento.
Segundo a agenda divulgada pela Casa Branca, o presidente chegará em Los Angeles para a Cúpula das Américas às 18h30 (horário de Brasília) e se encontrará com os líderes latino-americanos a partir das 20h.
