São Paulo – Em seu último discurso como presidente dos Estados Unidos na Assembleia Geral das Nações Unidas, Joe Biden defendeu seu legado político e disse se mostrou otimista na resolução dos conflitos globais. Biden prometeu apoiar a Ucrânia até a vitória em sua guerra contra a Rússia.
Desde que a guerra começou, há mais de dois anos, Biden disse: “Nossos aliados da Otan e parceiros, e mais de 50 nações, se levantaram” contra a Rússia.
“A boa notícia é que a guerra de Putin fracassou, assim como seu objetivo central”, acrescentou Biden. “Ele tentou destruir a Ucrânia, mas a Ucrânia ainda é livre. Ele tentou enfraquecer a Otan, mas a Otan está maior, mais forte e mais unida do que nunca, com dois novos membros, Finlândia e Suécia”.
“Mas não podemos relaxar”, acrescentou o presidente – uma alusão ao futuro incerto do apoio à Ucrânia tanto nos Estados Unidos quanto ao redor do mundo.
O presidente também lamentou o número de mortos e a dor sentida por civis inocentes de ambos os lados do conflito entre Israel e Gaza. Biden mencionou as centenas de civis mortos durante o ataque do Hamas a Israel, ocorrido há 11 meses, e as dezenas que foram feitos reféns.
“Agora é o momento para as partes finalizarem seus termos, trazerem os reféns para casa e garantir a segurança de Israel e de uma Gaza livre do domínio do Hamas, aliviar o sofrimento em Gaza e acabar com esta guerra”.
Biden também afirmou fez avanços significativos ao estabilizar as relações com a China e fortalecer alianças na região do Indo-Pacífico: o presidente citou a nova parceria de segurança com Austrália, Reino Unido e Estados Unidos e que reuniu Japão e Coreia do Sul – dois países com uma história conturbada – para trabalharem em cooperação nos setores de defesa e economia.