São Paulo – O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou mais medidas para acelerar o processo de vacinação contra a covid-19 nos Estados Unidos. Com isso, segundo ele, quase a totalidade dos adultos no país estarão aptos a receber pelo menos uma dose do imunizante até meados de abril.
“90% dos norte-americanos adultos serão elegíveis para receber a vacina em 19 de abril. Os 10% restantes não passarão de 1 de maio para se tornarem elegíveis”, disse ele em discurso sobre a resposta do governo à covid-19.
Para isso, Biden vai aumentar a destruição de vacinas e tornar mais farmácias disponíveis para receber a aplicar doses nos norte-americanos maiores de 18 anos. O governo também vai ampliar os pontos de vacinação, fazendo com que haja um posto há 5 milhas (o equivalente a 8 quilômetros) de distância das concentrações de pessoas.
“Apenas nessa semana vamos distribuir 33 milhões de doses aos pontos de vacinação. Essa é uma marca recorde da minha gestão e que fará com que 67% das pessoas com 65 anos ou mais já tenha recebido pelo menos uma dose”, afirmou Biden.
Segundo o presidente norte-americano, os Estados Unidos são o país que mais vacina no mundo. “Apenas em três dias foram administradas 10 milhões de doses, algo que era inimaginável quando eu assim, há pouco mais de dois meses”, disse ele.
Apesar do processo de aceleração da vacinação, Biden pediu que as pessoas não baixem a guarda e mantenham as medidas de distanciamento e o uso de máscaras.
“Peço aos governadores que mantenham a obrigatoriedade do uso de máscaras. O governo está fazendo sua parte, que é entregar vacinas. As pessoas precisam fazer a parte delas, que é usar máscaras, manter o distanciamento e lavar as mãos. A pandemia não acabou e essa luta está longe do fim”, afirmou.
Mais cedo, a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a doutora Rochelle Walensky, disse que estava preocupada com o aumento de casos de covid-19 no país e que “uma desgraça” estava se avistando.
De acordo com dados apresentados por Walensky, a média de casos nos Estados Unidos em sete dias subiu 10,6%, para 59.773 ante 54.030 dos sete dias anteriores. Já a média de sete dias de hospitalizações subiu 4,2%, para 4.816 ante 4.621 dos sete dias anteriores. A média de mortes em sete dias subiu 2,6%, para 968 ante 944 dos sete dias anteriores.