São Paulo – O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, vai invocar a Lei de Produção de Defesa depois de assumir o cargo, em 20 de janeiro, para garantir doses suficientes de vacinas contra o novo coronavírus, disse a especialista em doenças virais do conselho consultivo de Biden para a covid-19, Celine Gounder, em entrevista para a rede CNBC.
“Você o verá invocando a Lei de Produção de Defesa”, disse ela. “A ideia é fazer com que os equipamentos de proteção individual, a capacidade de teste e as matérias-primas para as vacinas sejam produzidas em estoque adequado”, acrescentou.
A Lei de Produção de Defesa é uma medida de tempos de guerra, que permite ao presidente norte-americano obrigar as empresas a priorizar a fabricação para a segurança nacional. O presidente em fim de mandato, Donald Trump, invocou o ato durante a pandemia para garantir, por exemplo, a fabricação de respiradores.
Os Estados Unidos já iniciaram a vacinação de grupos prioritários depois que a Food and Drug Administration (FDA, equivalente a Anvisa no Brasil) deu sinal verde para o uso emergencial dos imunizantes da Pfizer-BioNTech e da Moderna.