São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manteve as taxas de 10% à importação de alumínio dos Emirados Árabes Unidos, revertendo um decreto do ex-presidente Donald Trump de suspendê-las a partir do dia 3 de fevereiro.
“Em minha opinião, 50 e, portanto, ameaçar prejudicar nossa segurança nacional”, de acordo com Biden, em comunicado divulgado ontem pela Casa Branca.
Segundo a nota, desde que a tarifa foi imposta, em 2018, as importações diminuíram substancialmente, incluindo uma redução de 25% dos Emirados Árabes Unidos, e a produção doméstica de alumínio aumentou 22% até 2019, antes do início da pandemia do novo coronavírus.
“À luz dessa história, acredito que manter a tarifa provavelmente será mais eficaz na proteção de nossa segurança nacional do que a cota não testada”, de acordo com o comunicado.
Trump havia decretado a suspensão das tarifas no dia 20 de janeiro, horas antes da posse de Biden, afirmando que os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos alcançaram um acordo de cota que restringiria as importações, e dada a importância da relação de segurança entre os dois países.
As tarifas à importação de alumínio entraram em vigor em março de 2018, direcionadas a quase todos os países do mundo, com algumas nações isentadas, caso do Canadá, México, Argentina e Austrália.