BofA corta preço-alvo por alta alavancagem e desempenho doméstico fraco da BRF

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São Paulo, SP – O Bank of America (BofA) atualizou suas estimativas para a BRF, considerando a queda nas ações de 50% nos últimos seis meses, já que a empresa continua queimando caixa em base de alto custo, desafiando o repasse e suavizando as exportações. Do lado positivo, a BofA cita um potencial de ganho de R$ 4 bilhões com vendas de ativos como uma vantagem potencial para a avaliação.

Os analistas cortaram o preço-alvo da ação da BRF para R$ 9 (de R$ 10) após os resultados do quarto trimestre, pois esperam que as exportações comecem a acelerar no 2T23, após uma desaceleração que levou a uma redução no EBITDA estimado de 2023 para R$ 5,5 bilhões, ao mesmo tempo que consideram a alta alavancagem e o desempenho doméstico da companhia pouco inspirador, limitando uma avaliação mais positiva.

“Acreditamos que a ação não está precificando qualquer aumento nas exportações ou benefícios em termos de custos até 2023. Assim, desenvolvemos uma análise “Bull&Bear” para debater os cenários. Vemos o potencial de vendas de ativos de R$ 4 bilhões como uma vantagem potencial para nossos números”, comentaram os analistas, ao reiterar a recomendação neutra.