Por Danielle Fonseca e Flavya Pereira
São Paulo – Após renovar seus recordes históricos ontem, Ibovespa fechou em queda de 0,58%, aos 107.556,26 pontos, com investidores aproveitando para embolsar lucros enquanto esperam pelas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Comitê de Política Monetária (Copom), que serão anunciadas amanhã. O volume total negociado foi de R$ 15,6 bilhões.
“O Ibovespa bateu mais um recorde ontem e lá fora as bolsas estão caindo um pouco, temos uma semana importante com decisões de taxas de juros e o investidor aproveita para realizar esses lucros, enquanto espera o cenário ficar mais claro”, disse o analista da Toro Investimentos, Thiago Tavares.
Embora, sejam esperadas quedas de juros pelos dois bancos centrais amanhã, Tavares destaca que será importante acompanhar as sinalizações sobre possíveis futuros cortes, principalmente, no caso do Fed. “A expectativa é de um novo corte de 0,25 ponto percentual, mas na última reunião do Fed não houve consenso entre os membros sobre o corte, será preciso ver o que Powell [Jerome, presidente do Fed] irá falar”, destacou.
No caso do Copom, as apostas do mercado são de que o Banco Central (BC) cortará a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual (pp) pela terceira vez seguida, de acordo com 36 instituições consultadas pela Agência CMA.
Investidores também segue analisando a temporada de balanços e esperando novos resultados, como os de bancos, que devem vir positivos, embora hoje as ações do setor tenham mostrado uma realização de lucros. As ações do Santander (SANB11 -0,26%) e do Bradesco (BBDC4 -1,37%), que divulgam resultados na quarta-feira e na quinta-feira, respectivamente, recuaram e pesaram sobre o índice.
Já entre as maiores perdas do Ibovespa ficaram as ações do Magazine Luiza (MGLU3 -3,49%), que divulga dados trimestrais hoje, e do Pão de Açúcar (PCAR4 -2,98%), que mostrará seu resultado amanhã. Na contramão, as maiores altas foram da MRV (MRVE3 2,80%), da Gol (GOLL4 2,67%) e da Usiminas (USIM5 1,65%).
Além dos balanços e das reuniões do Fed e do Copom, ainda serão divulgados indicadores relevantes, como a leitura preliminar do PIB dos Estados Unidos do terceiro trimestre e o número de criação de vagas no setor privado do país, o que pode influenciar o rumo dos negócios pela manhã.
O dólar comercial fechou em alta de 0,25% no mercado à vista, cotado a R$ 4,0030 para venda, em sessão de cautela e ajustes antes das decisões de política monetária do Fed e do Copom, além de uma agenda de indicadores pesada.
“A moeda operou pressionada, basicamente respondendo à ansiedade de investidores frente a importante agenda de amanhã. Apesar de haver consenso de cortes de 0,25 ponto percentual pelo Fed e de 0,50 pp na Selic, a possibilidade dessas expectativas serem frustradas existe”, comenta o analista de câmbio da Correparti, Ricardo Gomes Filho.
Ele acrescenta que, diante disso, o investidor opta pela proteção e refletiu no câmbio com a moeda voltando a “testar” os níveis dos R$ 4,00″.
Além das decisões dos BCs, a agenda de indicadores traz amanhã números importantes dos Estados Unidos como a criação de empregos no setor privado neste mês, publicados pela ADP e que serve de termômetro para o payroll, que será divulgado na sexta-feira, além da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Analistas preveem crescimento de 1,6% na comparação com o mesmo período de 2018.
Para o analista da Correparti, a agenda carregada reforçou o viés de cautela e sustentou a alta da moeda em boa da sessão, mas exibindo poucas oscilações. O economista e CEO da Veedha Investimentos, Rodrigo Tonon, ressalta que os indicadores devem dar o tom na abertura dos negócios, principalmente, se os dados de emprego vierem “muito fora da expectativa”, de criação de 100 mil vagas.
São Paulo – Após renovar seus recordes históricos ontem, Ibovespa fechou em queda de 0,58%, aos 107.556,26 pontos, com investidores aproveitando para embolsar lucros enquanto esperam pelas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Comitê de Política Monetária (Copom), que serão anunciadas amanhã. O volume total negociado foi de R$ 15,6 bilhões.
“O Ibovespa bateu mais um recorde ontem e lá fora as bolsas estão caindo um pouco, temos uma semana importante com decisões de taxas de juros e o investidor aproveita para realizar esses lucros, enquanto espera o cenário ficar mais claro”, disse o analista da Toro Investimentos, Thiago Tavares.
Embora, sejam esperadas quedas de juros pelos dois bancos centrais amanhã, Tavares destaca que será importante acompanhar as sinalizações sobre possíveis futuros cortes, principalmente, no caso do Fed. “A expectativa é de um novo corte de 0,25 ponto percentual, mas na última reunião do Fed não houve consenso entre os membros sobre o corte, será preciso ver o que Powell [Jerome, presidente do Fed] irá falar”, destacou.
No caso do Copom, as apostas do mercado são de que o Banco Central (BC) cortará a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual (pp) pela terceira vez seguida, de acordo com 36 instituições consultadas pela Agência CMA.
Investidores também segue analisando a temporada de balanços e esperando novos resultados, como os de bancos, que devem vir positivos, embora hoje as ações do setor tenham mostrado uma realização de lucros. As ações do Santander (SANB11 -0,26%) e do Bradesco (BBDC4 -1,37%), que divulgam resultados na quarta-feira e na quinta-feira, respectivamente, recuaram e pesaram sobre o índice.
Já entre as maiores perdas do Ibovespa ficaram as ações do Magazine Luiza (MGLU3 -3,49%), que divulga dados trimestrais hoje, e do Pão de Açúcar (PCAR4 -2,98%), que mostrará seu resultado amanhã. Na contramão, as maiores altas foram da MRV (MRVE3 2,80%), da Gol (GOLL4 2,67%) e da Usiminas (USIM5 1,65%).
Além dos balanços e das reuniões do Fed e do Copom, ainda serão divulgados indicadores relevantes, como a leitura preliminar do PIB dos Estados Unidos do terceiro trimestre e o número de criação de vagas no setor privado do país, o que pode influenciar o rumo dos negócios pela manhã.
O dólar comercial fechou em alta de 0,25% no mercado à vista, cotado a R$ 4,0030 para venda, em sessão de cautela e ajustes antes das decisões de política monetária do Fed e do Copom, além de uma agenda de indicadores pesada.
“A moeda operou pressionada, basicamente respondendo à ansiedade de investidores frente a importante agenda de amanhã. Apesar de haver consenso de cortes de 0,25 ponto percentual pelo Fed e de 0,50 pp na Selic, a possibilidade dessas expectativas serem frustradas existe”, comenta o analista de câmbio da Correparti, Ricardo Gomes Filho.
Ele acrescenta que, diante disso, o investidor opta pela proteção e refletiu no câmbio com a moeda voltando a “testar” os níveis dos R$ 4,00″.
Além das decisões dos BCs, a agenda de indicadores traz amanhã números importantes dos Estados Unidos como a criação de empregos no setor privado neste mês, publicados pela ADP e que serve de termômetro para o payroll, que será divulgado na sexta-feira, além da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Analistas preveem crescimento de 1,6% na comparação com o mesmo período de 2018.
Para o analista da Correparti, a agenda carregada reforçou o viés de cautela e sustentou a alta da moeda em boa da sessão, mas exibindo poucas oscilações. O economista e CEO da Veedha Investimentos, Rodrigo Tonon, ressalta que os indicadores devem dar o tom na abertura dos negócios, principalmente, se os dados de emprego vierem “muito fora da expectativa”, de criação de 100 mil vagas.