São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro cancelou a viagem que faria ao Fórum Econômico Mundial de Davos, que acontece de 21 a 24 de janeiro na Suíça, mas enviará um representante do governo brasileiro em seu lugar, disse o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, a jornalistas ontem à noite.
Durante a entrevista, Barros evitou apontar um único motivo para o cancelamento da viagem. “O presidente e a equipe de assessores analisam uma série de aspectos”, disse ele. “O somatório destes aspectos, quando levados à apreciação do presidente, lhe permitiu avaliar que não seria o caso de participar deste fórum”, acrescentou.
O porta-voz, porém, negou que a ausência de Bolsonaro esteja relacionada exclusivamente a preocupações com a segurança do presidente ou com o aumento na tensão entre os Estados Unidos e o Irã.
“Toda vez que fazemos o que fazemos análise da conjuntura incluímos análise de risco, mas não é exclusivamente por questões de segurança que o presidente declinou de ida a Davos.”
Barros disse também que, apesar de não comparecer ao Fórum de Davos, o governo brasileiro enviará um representante – ainda não definido – e que a viagem de Bolsonaro à Índia está “praticamente confirmada”.