São Paulo – O lucro líquido ajustado da administradora de shoppings centers BR Malls caiu 24,0% no primeiro trimestre deste ano e somou R$ 130,0 milhões na comparação anual.
A receita líquida foi de R$ 295,9 milhões no trimestre, retração de 5,8% na mesma base de comparação. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do período foi de R$ 206,7 milhões, queda de 11,9% ante igual intervalo do ano anterior.
De janeiro a março, as vendas no conceito mesmas lojas, que considera unidades abertas há pelo menos 12 meses, caiu 13,0%, devido às restrições temporárias nas atividades, em linha com mas determinações das autoridades para o combate à pandemia do novo coronavírus.
O aluguel mesmas lojas, por sua vez, caiu 8,9% no trimestre, por causa da nova política comercial adotada pela empresa para apoiar lojistas durante o período de fechamento dos estabelecimentos.
No período, as vendas totais, excluindo os shoppings vendidos, tiveram redução de 19,3% e totalizaram R$ 3,942 bilhões. A Área Bruta Total (ABL) da BR Malls ao final do período somava 1.274.216 metros quadrados, queda de 13,6% na mesma base de comparação. A taxa de ocupação no trimestre alcançou 96,9%, elevação de 0,5 pp na comparação com o mesmo período de 2018.
Ao final do trimestre, a dívida líquida da BR Malls era de R$ 2,110 bilhões, alta de 9,2% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda ajustado, encerrou o período em 2,1 vez, elevação de 0,2% na comparação anual.
Em relação à reabertura dos shoppings, a administradora afirmou que espera que até julho todos os empreendimentos sob sua administração estarão em funcionamento. Até o momento, a empresa está com 11 shoppings abertos, o equivalente a 30% do faturamento da empresa.