São Paulo – Uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABRAN) feita com três mil pessoas em cinco regiões diferentes do país mostra que a grande maioria dos brasileiro, 74%, enxerga a situação em relação à pandemia piorar e 16% avaliam que está na mesma. Apenas 9% dos entrevistas sentem alguma melhora.
A pesquisa também mostra que 55% dos entrevistados tem algum amigo ou parente que foi contaminado pela covid-91 e 52% revelam que perderam algum ente querido.
Com o isolamento e as medidas de restrição impostas pelos estados e municípios, 73% dos entrevistados dizem que a vida está muito diferente do que era antes da doença. Já 20% afirma que em parte já voltou ao normal, 3% diz que nada mudou e outros 3% relatam que vida voltou totalmente ao normal.
Em relação às medidas mais restritivas, 55% dos ouvidos concordam que a fiscalização e controle contra aglomerações ainda está abaixo do necessário. Os que avaliam que a repressão às aglomerações está na medida certa representam 36% dos ouvidos e apenas 7% avaliam que há exagero nestas ações.
Em relação à vacina, 77% dos entrevistados dizem que a vacina é a única forma segura e eficaz de se proteger do vírus. No entanto, 19% ainda dizem não confiar na imunização.
Entre os planos para fazer depois que a pandemia passar, “encontrar os familiares que não têm visto” aparece no topo do ranking de coisas que as pessoas gostariam de fazer quando a população estiver imunizada, com 31%. Em segundo lugar, 19% preferem viajar. Na sequência, 11% dizem que querem encontrar amigos e 9% farão uma comemoração. Há também aqueles que querem prioritariamente voltar às aulas presenciais (7%); ir a shoppings, bares e restaurantes (4%) ou voltar ao trabalho presencial (4%).