São Paulo – A Braskem disse após atualização do mapa de danos, referente a rachadura em bairros de Maceió (AL), em comum acordo com as Defensorias Públicas e Ministérios Públicos, a empresa incluiu 2 mil imóveis adicionais no programa de compensação financeira e apoio à realocação, em substituição a estimativa anterior que previa 800 imóveis adicionais.
De acordo com a petroquímica, apesar do aumento do número de imóveis, não há expectativa de aumento nos custos estimados em R$ 3,3 bilhões. As provisões da companhia com os potenciais gastos para resolver o problema somam R$ 7,88 bilhões.
HISTÓRICO
Em 9 de julho, a companhia calculava gastar R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 850 milhões referente a potenciais medidas de apoio aos moradores das novas áreas e R$ 750 milhões referente a gastos adicionais previstos com medidas para encerramento definitivo das atividades de extração de sal em Maceió, gestão da operação, realocação de imóveis incluídos via perícia técnica, dentre outros.
Na ocasião, a companhia recebeu um ofício conjunto da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado de Alagoas e Defensoria Pública da União informando a atualização do Mapa de Setorização de Danos e Linhas de Ações Prioritárias por parte da Defesa Civil de Maceió, que incluiu 1.918 imóveis para desocupação nos bairros Mutange, Bom Parto, Pinheiro e Bebedouro, em Maceió, Alagoas, por conta do evento geológico.
A Braskem também é alvo de uma ação coletiva proposta na Corte Federal do Distrito de New Jersey, nos Estados Unidos, movida por um representante de uma classe de investidores que alega supostas violações do U.S. Securities Exchange Act of 1934 e suas regras, em decorrência de omissões ou de divulgações feitas pela companhia no contexto do evento geológico de Alagoas e assuntos correlatos. A Companhia contratou escritório americano especializado para representá-la neste processo, que se encontra em estágio inicial.