BTG Pactual vê maior risco de criação de subsídios a combustíveis e ação da Petrobras volátil até outubro

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São Paulo – O BTG Pactual acredita que as chances de implementação de um subsídio direto aos combustíveis financiado pela Petrobras aumentaram, embora avaliem como de difícil execução e que, caso aconteça, isso pode durar menos de um ano, o que deve manter a volatilidade do papel até outubro. As ações da Petrobras operavam em leve alta, de 0,78% (PETR3) e 0,20% (PETR4) às 12h40 de Brasília, após registrar perdas ontem.

Em relatório em que consideram os impactos potenciais de três cenários de implementação de subsídios para os resultados e a capacidade de pagamento de dividendos da empresa, os analistas do banco concluem que as preocupações permanecem muito mais relacionadas à incapacidade de prever sua alocação de capital no médio prazo, o que pode se deteriorar ainda mais caso os estatutos da petrolífera sejam alterados.

“Com uma perspectiva de curto prazo que aponta para preços de petróleo ainda mais altos, levando a uma pressão ainda maior para manter os preços dos combustíveis inalterados, preferimos atuar no setor por meio de outros nomes e acreditamos que as ações da Petrobras permanecerão altamente voláteis de agora até outubro”, opinam.

Com isso, o BTG manteve a recomendação neutra para a ação e o preço-alvo de US$15,00 para 12 meses.