São Paulo – O BTG Pactual divulgou hoje uma análise sobre as empresas do setor de saúde, às vésperas dos balanços do segundo trimestre. Para a corretora, o período foi marcado por uma sazonalidade positiva para os hospitais e impactos menos severos da Covid-19 nas seguradoras.
“Aguardamos resultados mistos, com melhores margens em comparação ao primeiro trimestre, mas recuo em relação ao segundo trimestre de 2021, com a alta inflação aumentando os custos e repasses de preços que ainda não recuperam as margens das empresas”, detalha a análise.
O relatório lembra ainda que os balanços trarão os resultados de algumas fusões e aquisições relevantes, entre elas, Profarma Specialty pela Viveo, Sompo Saúde pela SulAmerica, EMEC pela Laboratório Mater Dei, e Marcelo Magalhães pelo Fleury.
Sobre os hospitais, o BTG acredita que haverá melhores taxas de ocupação e ticket médio ligeiramente melhor em comparação ao primeiro trimestre, o que, juntamente com as aquisições, devem melhorar as margens das empresas do setor.
Por fim, os analistas apontam o segundo trimestre como um período de transição e o início de uma melhora no setor de saúde, que só deve acontecer realmente no ano que vem, pois os balanços do segundo trimestre ainda terão números negativos.
“Mantemos nossa preferência na Rede DOr, SulAmerica, Hapvida, Viveo e Mater Dei, pois parecem bem posicionadas para atuar no mercado com tendência de crescimento e consolidação no setor da saúde”, conclui o BTG.