São Paulo – Os casos na Alemanha cresceram em mais de 75 mil nas últimas 24 horas, maior número registrado no último mês, à medida que o governo do país avalia novas restrições para conter a nova onda de pandemia no país.
Foram 75.961 casos no último dia, mais do que 66.884 registrados ontem. Ao todo, o país tem 5.573.756 casos reportados de covid-19, de acordo com dados do Instituto Robert Koch, agência responsável pelo controle e prevenção de doenças no país.
As mortes aumentaram em 351 em 24 horas, também o maior número no último mês. Ontem, foram registrados 335 óbitos. Ao todo, 100.119 vidas alemãs foram perdidas para o coronavírus.
No país, 68,2% da população está totalmente vacinada, enquanto 70,8% tem apenas a primeira dose. Além disso, a Alemanha já iniciou a vacinação com a dose de reforço, que já foi aplicada em 8,8% das pessoas.
Olaf Scholz, chanceler designado da Alemanha, disse ontem que a situação de covid-19 era grave e que o país pressionaria massivamente sua campanha de vacinação, observando que “a vacinação é a saída para esta pandemia”.
Scholz disse que a Alemanha “deve tornar a vacinação obrigatória para certos grupos”, sem declarar quais grupos, enquanto o novo ministro das Finanças, Christian Lindner, afirmou que os alemães devem evitar todos os contatos desnecessários neste inverno “para preservar toda a nossa saúde nesta pandemia”.
O ministro da saúde que está deixando o país, Jens Spahn, reiterou o pedido de que mais espaços públicos devem ser restritos aos vacinados, aos recém-recuperados ou aos que tiveram um teste negativo – também conhecido como a “regra 3G”. A partir de ontem, as regras do 3G se aplicam a todos os alemães que vão ao local de trabalho ou acessem o transporte público.
Muitos estados na Alemanha já restringiram o acesso a espaços públicos como bares, restaurantes, cinemas e museus sob as “regras 2G”, restringindo o acesso apenas àqueles que são vacinados – “geimpft” em alemão – ou recuperados, “genesen”. Vários dos principais mercados de Natal da Alemanha, que não foram cancelados este ano, adotaram as regras 2G.