CEO e diretor de transição energética da Petrobras têm reunião com fabricante de turbinas eólicas em Pequim

714

São Paulo – O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o diretor transição energética e energias renováveis da companhia, Mauricio Tomalsquim, reuniram-se com a fabricante de turbinas eólicas chinesa Goldwind, em Pequim, no domingo (27). A empresa vai abrir uma planta de aerogeradores no Brasil. Em vídeos publicados no Instagram, eles mostram as instalações de energia eólica no mar (offshore) da empresa.

“Mesmo sendo domingo à noite, estivemos reunidos por mais de três horas na sede da empresa chinesa, aprendendo suas credenciais técnicas, discutindo aspectos operacionais e comentando sobre nossos projetos envolvendo energia eólica, em terra e no mar. Falamos também da aquisição e aprimoramento/modernização, por eles, da fábrica de turbinas eolicas da GE, na Bahia”, escreveu Prates.

Prates também menciona que a empresa chinesa está trabalhando junto com o governo do estado da Bahia e do Brasil, citando o governador Jerônimo Rodrigues (PT-BA), o presidente Luís Inácio Lula da Silva e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Fernando Haddad (Fazenda), Geraldo Alckmin (vice presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) “para consolidar este importante investimento que será a primeira fábrica global da Goldwind fora da China.”

“Além de empregos, receita e conhecimento técnico, esta iniciativa promoverá a competitividade dos equipamentos que serão destinados ao mercado nacional, incrementando a atratividade dos empreendimentos eólicos”, escreveu Prates.

Em 8 de agosto, o governo da Bahia anunciou que o estado foi escolhido pela Goldwin para receber uma planta de aerogeradores, que terá investimento de R$ 150 milhões e espera gerar 1,1 mil empregos diretos e indiretos. A empresa tem um escritório administrativo em São Paulo (SP).

CEO monitora impactos de incêndio de refinaria nos EUA

No sábado (26), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, informou, em postagem na rede social X (ex-Twitter), que monitorava a situação operacional de uma refinaria da Marathon Petroleum Corp. ao longo do final de semana para observar se “os seus efeitos serão transitórios ou duradouros”, citando que “os preços dos contratos futuros do diesel (HO) atingiram o maior nível em sete meses em Nova York” e a aumentos no preço do diesel e da gasolina nos Estados Unidos.

“Os preços dos contratos futuros do diesel (HO) atingiram o maior nível em sete meses em Nova York depois que a Marathon Petroleum Corp. anunciou que estava fechando a terceira maior refinaria de petróleo dos EUA após um incêndio em um tanque de armazenamento de nafta que se iniciou pela manhã do dia 25 de agosto. Há notícias que o incêndio foi controlado ao longo do dia e que algumas unidades da refinaria tiveram a operação interrompida. Adicionalmente, em conversas com os negociadores da Marathon, foi informado que as vendas, a partir do terminal de Garyville, estavam suspensas temporariamente. É o terceiro incêndio que atinge a refinaria em menos de um ano. As autoridades locais ordenaram que os residentes num raio de três quilômetros evacuassem a área”, escreveu o CEO da Petrobras.

“O preço do diesel subiu 4,8%, enquanto os futuros da gasolina saltaram cerca de 3,5%. Garyville, localizada às margens do rio Mississippi, entre Nova Orleans e Baton Rouge, produz cerca de 265 mil barris por dia de gasolina, ou cerca de 3% do consumo total dos EUA. Também produz cerca de 230.000 barris por dia de diesel, aproximadamente 5% do consumo total de diesel do país. A refinaria tem capacidade de processamento de petróleo bruto de 596 mil barris por dia. O impacto no suprimento regional e nas exportações de derivados é incerto e dependente dos danos causados no seu parque de tancagem e na capacidade da refinaria em manter sua taxa de processamento em patamares elevados. Continuaremos monitorando a situação operacional ao longo do final de semana para observar se os efeitos serão transitórios ou duradouros”, escreveu em seguida.