São Paulo – A China anunciou restrições a diplomatas e toda equipe da embaixada norte-americana no país e do consulado-geral em Hong Kong, em retaliação a medidas semelhantes adotadas pelo governo dos Estados Unidos no início do mês.
“As medidas são a resposta legítima e necessária da China aos movimentos errôneos dos Estados Unidos”, de acordo com o Ministério de Relações Exteriores da China, em comunicado, sem dar mais detalhes sobre as restrições.
“A China continuará a apoiar o intercâmbio normal e a cooperação entre todos os setores dos dois países e a embaixada e os consulados chineses manterão a interação normal com todos os setores nos Estados Unidos”, segundo a nota.
“Mais uma vez, apelamos ao lado norte-americano para corrigir imediatamente seus erros e a suspender as restrições irracionais impostas à embaixada e aos consulados chineses e seus funcionários. A China dará respostas recíprocas às ações dos Estados Unidos.
No início de setembro, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou que os diplomatas chineses devem obter autorização do governo dos Estados Unidos para qualquer visita a universidades.
Além disso, a embaixada e os consulados chineses nos Estados Unidos devem obter a aprovação do Departamento de Estado norte-americano para qualquer grande evento cultural realizado fora de suas instalações diplomáticas.
Cristiana Euclydes / Agência CMA