São Paulo – O governo chinês negou que funcionários do Instituto de Virologia de Wuhan adoeceram antes de a covid-19 se tornar uma pandemia. A suspeita surgiu depois que históricos médicos foram divulgados pelo principal especialista em doenças infecciosas da Casa Branca, o doutor Anthony Fauci.
“O Instituto de Virologia de Wuhan declarou em 23 de março deste ano que não enfrentou a covid-19 até 30 de dezembro de 2019. Até hoje, nenhum funcionário do instituto contraiu a infecção pelo novo coronavírus”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin.
O Financial Times informou que Fauci pediu à China que liberasse os registros médicos de nove pessoas cujas doenças inexplicáveis precederam a pandemia. Segundo relatos, seis mineiros chineses passaram mal depois de visitar uma caverna com morcegos em 2012, três deles morreram. Cientistas do Instituto de Virologia de Wuhan visitaram esta caverna para colher amostras de morcegos. Três pesquisadores do instituto ficaram doentes em novembro de 2019.
Em janeiro, especialistas internacionais viajaram para Wuhan, onde examinaram um laboratório, hospitais e mercados em busca de pistas sobre a origem do novo coronavírus. A missão de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) compilou então um relatório, dizendo que um vazamento do novo coronavírus de um laboratório em Wuhan era improvável.