São Paulo – A Claro recebeu autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para participar como parte interessada de um processo julgado pelo órgão a respeito de um contrato de cessão de redes da Telefônica e da TIM.
As empresas notificaram o Cade sobre o contrato no final do ano passado, afirmando que tinham como objetivo compartilhar as redes que possuem para aumentar a eficiência e expandir as coberturas de sinais 3G e 4G.
A Claro, porém, alegou que a Telefônica e a TIM não estão buscando apenas ampliar a cobertura, mas também eliminar sobreposições “por meio do desligamento de parte de sua infraestrutura instalada e compartilhamento mútuo de infraestrutura onde as empresas hoje competem nessa dimensão”.
Em documento do processo, o Cade aponta que a Claro entende que o desligamento de infraestrutura diminui a rede existente e unifica a rede das duas operadoras, resultando em “interações adicionais entre concorrentes para definir onde e quais redes serão desligadas e sob quais critérios de reciprocidade” e “em definição de critério de uso de espectro entre as empresas em cada localidade.”