São Paulo – A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que acompanha, junto com a Secretaria de Transportes Metropolitanos, o incidente no poço de ventilação da Linha-6 Laranja do metrô e o rompimento da tubulação de esgoto ao lado das obras.
Na manhã de hoje, o Diário Oficial do Estado publicou a constituição do comitê criado pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos em conjunto com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente que irá apurar, dentre outras providências, os fatos e responsabilidades relacionados ao incidente, monitorar o cumprimento das providências necessárias e assegurar a transparência das medidas adotadas.
O comitê será integrado por profissionais nas áreas técnica, financeira, jurídica e de comunicação, e ainda poderá convidar representantes de entidades da administração direta ou indireta do Estado de São Paulo, da Prefeitura Municipal de São Paulo e de Concessionárias de Serviços Públicos, para participar dos trabalhos. A primeira reunião, com a participação de 20 pessoas envolvidas na solução da situação, aconteceu ontem.
A Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo é uma parceria público-privada (PPP) lançada pelo Governo do Estado de São Paulo em 2013 e cujas obras deveriam ter sido concluídas em 2020 pelo consórcio Move São Paulo, formado pelas construtoras Odebrecht, UTC e Queiroz Galvão, que foi atingido pela Operação Lava Jato, paralisando a obra por quatro anos.
A Concessionária Linha Universidade, sociedade de propósito específico (SPE) criada pelo grupo espanhol Aciona, assumiu a obra em 2020, e será responsável pela construção e operação do ramal por 19 anos. A linha terá 15 quilômetros de extensão e vai ligar a Brasilândia, na zona norte, à Estação São Joaquim, na região central da capital paulista, com estimativa de transportar mais de 630 mil passageiros por dia, segundo a concessionária.