São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s estima que o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e a geração de caixa das empresas brasileiras vão declinar dos picos recentes ao longo de 2022, mas a qualidade de crédito em geral continuará forte após ajustes duradouros promovidos durante a pandemia, em relatório para investidores.
A análise aponta que os preços das commodities recuarão dos níveis recordes recentes, mas seguirão acima de níveis pré pandemia.
As companhias com foco no mercado brasileiro serão as que mais sofrerão com riscos macroeconômicos em 2022, mas a atividade aumentará para certos setores duramente atingidos pela pandemia.
Os investimentos em infraestrutura continuarão crescendo em meio a taxas de juros ainda baixas, privatizações, leilões de concessão e mudanças regulatórias, afirma a Moody’s.