A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%.
“O comunicado do G20 inclui menções explícitas à tributação dos chamados ‘super ricos”, confirmou Haddad a jornalistas.
A temática da dívida dos países foi outro ponto central do encontro, segundo o ministro. Ele disse que ainda não há um consenso sobre a abordagem.
“O financiamento continua caro. As elevadas taxas de juros no mundo estão caindo lentamente. Enquanto isso, o serviço da dívida dos países pobres estão em patamares inalcançáveis”, afirmou Haddad.
Ao ser questionado sobre a decisão do grupo em excluir temas geopolíticos do comunicado final, Haddad saudou a decisão defendendo que o momento é de cooperação.
“Se a solidariedade internacional não ganhar força, os riscos geopolíticos vão aumentar. O alto interesse das nações tem que dar mais espaço para a cooperação, porque ela é o antídoto contra a escalada de conflitos (…) Temos que aproveitar essa trilha para fortalecer os mecanismos de cooperação”.