Condições econômicas melhoraram levemente no Japão, mas melhora não deve continuar, diz Tankan

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Trabalhadores no Japão. Foto: gimmenine / Flickr

As condições econômicas das empresas japonesas melhoraram levemente entre outubro e dezembro deste ano, segundo a pesquisa trimestral Tankan realizada pelo Banco do Japão (BoJ). O levantamento foi feito com 9.004 empresas de diferentes tamanhos, sendo 3.746 indústrias e 5.258 empresas de serviços.

O índice que mede o sentimento das grandes indústrias em relação à situação atual registrou 13 pontos em setembro, o mesmo registrado em junho. O BoJ calcula o indicador fazendo a subtração entre o número de empresas que classificam as condições como favoráveis e as que consideram as condições ruins, logo, quando maior o número, mais empresas estão otimistas.

Para as indústrias de grande porte, o índice subiu para 14 pontos em dezembro, de 13 pontos registrados em setembro. Para a indústria de médio porte, o índice subiu para 11 pontos em dezembro, acima dos 8 pontos registrados em setembro e, para as pequenas, o dado subiu para 1 ponto, ante 0 registrado em setembro. Para os próximos três meses, as grandes indústrias preveem recuo de 14 para 13 pontos, as médias preveem recuo de 11 para 8 pontos, e as pequenas preveem que o índice vai cair de 1 para 0 ponto.

Já no setor de serviços, o índice das grandes empresas subiu de 33 pontos em junho para 34 pontos em setembro. Nas médias prestadoras de serviço subiu de 22 para 23 pontos, e nas pequenas houve avanço de 12 para 14 pontos.

Em relação aos próximos três meses, as grandes empresas de serviços preveem queda de 33 para 28 pontos, as médias estimam baixa de 22 para 15 pontos e as pequenas, recuo de 16 para 8 pontos.

“O aumento medíocre nas condições de negócios entre empresas de todos os portes no mais recente Tankan sugere que a atividade provavelmente não terá uma recuperação significativa neste trimestre, após a desaceleração no terceiro trimestre”, afirma Toh Au Yu, economista assistente da Capital Economics.