As condições econômicas das empresas japonesas melhoraram entre abril e junho deste ano, segundo a pesquisa trimestral Tankan realizada pelo Banco do Japão (BoJ). O levantamento foi feito com 9.747 empresas de diferentes tamanhos, sendo 3.766 indústrias e 5.381 empresas de serviços.
O índice que mede o sentimento das grandes indústrias em relação à situação atual registrou 5 pontos em junho, uma alta de 4 pontos em comparação com março. O BoJ calcula o indicador fazendo a subtração entre o número de empresas que classificam as condições como favoráveis e as que consideram as condições ruins, logo, quando maior o número, mais empresas estão otimistas.
Para a indústria de médio porte, o índice passou de -5 pontos em março para 0 ponto em junho e, para as pequenas, o dado subiu de -6 pontos para -5 pontos. Para os próximos três meses, as grandes indústrias preveem alta de 4 para 9 pontos, as médias preveem alta para 2 pontos, e as pequenas preveem que o índice aumentará de -5 para -1 ponto.
Já no setor de serviços, o índice das grandes empresas subiu de 20 pontos em março para 23 pontos em junho. Nas médias prestadoras de serviço houve alta de 14 para 17 pontos, e nas pequenas o dado subiu de 8 para 11 pontos.
Em relação aos próximos três meses, as grandes empresas de serviços preveem queda de 23 para 20 pontos, as médias estimam baixa de 17 para 12 pontos e as pequenas, recuo de 11 para 7 pontos.
“A pesquisa Tankan de hoje mostrou uma reviravolta no setor manufatureiro, enquanto o setor de serviços se tornou ainda mais otimista, sugerindo outro forte aumento do PIB no segundo trimestre. Mas estamos mantendo nossa previsão menos otimista, que está de acordo com os dados moderados até agora”, afirma Darren Tay, economista para o Japão da Capital Economics.
