São Paulo, 27 de outubro de 2020 – O Indice de Confiança da Construção (ICST) subiu pela sexta vez seguida em setembro, em 3,7 pontos em relação a outubro em relação a setembro, a 95,2 pontos, conforme dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador atingiu o maior valor desde março de 2014.
O resultado reflete a melhora da avaliação dos empresários em relação ao presente. Em base mensal, o Indice da Situação Atual (ISA-CST) aumentou 5,1 pontos, a 91,5 pontos, no maior nível desde setembro de 2014, enquanto o Indice de Expectativas (IE-CST) cresceu 2,3 pontos, a 99,1 pontos, voltando aos níveis pré-pandemia, em fevereiro.
Entre os quesitos, o indicador sobre a carteira de contratos foi o que mais contribuiu para a melhora do ISA, sendo que o indicador sobre a situação atual dos negócios também subiu. No âmbito do IE, ambos os subíndices, sobre a demanda prevista e a tendência dos negócios, avançaram. Já o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da construção teve alta de 2,4 pontos percentuais (pp), a 74,5%, com a melhora tanto do subíndice da mão de obra quanto do de máquinas e equipamentos.
Para a coordenadora de projetos da construção da FGV/Ibre, Ana Maria Castelo, o ambiente de negócios para as empresas do setor já é mais favorável que o registrado antes do isolamento social por causa da pandemia. “Enquanto o mercado imobiliário está sendo impulsionado pelas taxas de juros em níveis historicamente baixos, a infraestrutura se beneficia dos investimentos e das recentes mudanças regulatórias”, avalia.
A edição de outubro da sondagem coletou informações de 671 empresas entre os dias 1 e 23 deste mês. A próxima divulgação ocorrerá em 25 de novembro.
