Conselho da Petrobras aprova investimento de US$ 68 bilhões até 2026

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São Paulo – O conselho de administração da Petrobras aprovou o Plano Estratégico 2022-26 da companhia, com previsão de investir US$ 68 bilhões, sendo 84% deste total alocados na exploração e produção de petróleo e gás natural (E&P) e, do capex total do E&P (US$ 57 bilhões), cerca de 67% nos ativos do pré-sal. Além disso, também inclui expectativa de desinvestimentos entre US$ 15 e 25 bilhões e de manter a dívida bruta abaixo de US$ 65 bilhões.

A companhia divulgou a visão de “Ser a melhor empresa de energia na geração de valor, com foco em óleo e gás, sustentabilidade, segurança, respeito às pessoas e ao meio ambiente” e disse que mantém sua estratégia consistente de focar em projetos com pleno potencial de gerar recursos e contribuições para a sociedade brasileira.

“Priorizamos transformar recursos em riquezas para o país ao mesmo tempo em que trilhamos o caminho sustentável para a transição energética. Ampliamos nossa previsão de investimentos para os próximos anos e fazemos isso com extrema responsabilidade e diligência na alocação dos recursos”, destacou o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Com a venda de ativos, a estatal espera melhorar sua eficiência operacional, o retorno sobre o capital e a geração de caixa necessária para manter a dívida em patamar adequado, bem como apoiar as melhores oportunidades de investimento. “A gestão ativa permite que a Petrobras foque nos ativos que têm potencial para elevar o retorno esperado do portfólio de forma sustentável”, disse a companhia.

A alocação está aderente ao foco estratégico da companhia, concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa, acrescentou.

O PE 2022-26 inclui o montante de US$ 1,8 bilhão em projetos relacionados a iniciativas de descarbonização das operações, com destaque para separação de CO2, sistemas de detecção de metano, comissionamento do flare fechado, tecnologia HISEP, projetos de redução de carbono nas refinarias, dentre outras. A maioria destas iniciativas são relacionadas à otimização da produção e/ou eficiência operacional, com importantes reflexos na redução das emissões, explicou a companhia.