São Paulo – O governo determinou a contratação de 7 mil militares da reserva para diminuir o atraso na análise de pedidos de benefícios feitos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) porque a demissão destas pessoas é menos trabalhosa do que a de civis, disse o presidente Jair Bolsonaro.
“Por que militar da reserva? Porque legislação garante. Se você contratar civis, para mandar embora entra na justiça, é direito trabalhista, complica o negócio. Militar é fácil. Eu contrato hoje, demito amanhã, sem problema. Esta é a facilidade, e o pessoal tá clamando por aposentadoria, não é privilegiar militar – até porque não é convocação, é convite, é facilidade”, disse ele.
Segundo o governo, a expectativa é de que o acréscimo de pessoal ao INSS zere as análises atrasadas até o fim de setembro.
Bolsonaro disse também que já assinou o decreto referente à contratação dos militares, mas que não publicou ainda porque aguarda manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito do assunto.
“Já assinei um decreto ontem, mandei não publicar, está faltando um pequeno ajuste junto com o TCU”, afirmou, acrescentando que vencida esta etapa o texto pode ser publicado a partir de amanhã.