São Paulo – O lucro líquido ajustado da Cosan no quarto trimestre de 2021 foi de R$ 411,2 milhões, uma alta de 58,5% na comparação com o mesmo período de 2020. No ano, ele praticamente dobrou, ficando em 2,738 bilhões, avanço de 92% em relação a 2020, puxado pelo desempenho da Compass.
O lucro líquido contábil no quarto trimestre de 2021 foi de R$ 1,3 bilhão e no ano fechou a R$ 6,3 bilhões, com destaque para os ganhos líquidos do IPO da Raízen e da incorporação da Biosev. No quarto trimestre de 2020, o prejuízo da Cosan anotava era de R$ 112 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) pró-forma ajustado da companhia no quarto trimestre atingiu R$ 2,8 bilhões, queda de 6,1% ante o mesmo período de 2020, impactado pelos efeitos da quebra da safra do milho na Rumo, parcialmente compensados pelos melhores resultados dos demais negócios.
A receita operacional líquida ficou em R$ 34,3 bilhões no quarto trimestre, um aumento de 52,4% ante o mesmo período de 2020.
No relatório publicado pela companhia, o presidente Luis Henrique Guimarães comentou sobre a transição energética em curso no país. “Vamos criar e oferecer alternativas que facilitem o processo de descarbonização dos nossos clientes e desenvolver uma logística mais limpa e confiável”, salientou Guimarães.
DIVIDA
A dívida bruta encerrou o trimestre em R$ 54,4 bilhões, 5% superior ao terceiro trimestre, O aumento é reflexo, majoritariamente, da emissão da nova debênture para financiar o projeto da malha paulista na Rumo.
Já o saldo de dívida líquida, ao final do trimestre, era de R$ 31,2 bilhões, aumento de 9% frente ao trimestre anterior, em razão de efeitos não caixa de accrual de juros e variação cambial no Bônus Perpétuo, além dos principais impactos que reduziram a posição de caixa líquido relacionados a pagamento da primeira parcela para aquisição de participação na Radar, ao desembolso para aquisição de 49% do TUP Porto São Luis, e o pagamento de
dividendos pela Cosan.