São Paulo, SP – A Cosan registrou prejuízo líquido de R$ 201,9 milhões no quarto trimestre de 2022, impactado pela queda no resultado da Raízen, reflexo da pressão inflacionaria em Renováveis e da dinâmica de mercado de combustíveis.
‘Quando comparado com o resultado do 3T21 a redução é reflexo dos efeitos extraordinários dos ganhos líquidos do IPO da Raízen e da incorporação da Biosev no período comparativo.”
Esses efeitos foram parcialmente atenuados pela melhora do ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) na maioria das empresas do portfólio e pela marcação a mercado positiva das ações da Rumo.
A receita líquida passou de R$ 31 bilhões para R$ 43,7 bilhões, uma alta de 41% na comparação anual.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado entre julho e
setembro totalizou R$ 4,1 bilhão, aumento de 19% ante o mesmo intervalo de 2021. O ebitda ajustado, que exclui os efeitos pontuais incorridos nos trimestres, foi de R$ 4.105 bilhão, alta de 19,3% na comparação anual.
A alavancagem finalizou o trimestre em 3,1x, aumento de 1,0x, “em função do incremento da dívida líquida da Raízen resultante do consumo de caixa operacional para formação de estoques de começo de safra”, diz a companhia. “Quando comparado com o 2T22, o acréscimo de 0,6x é reflexo dos efeitos não-recorrentes registrados na Cosan Corporativo, provenientes do IPO da Raízen e da aquisição da Biosev no 3T21, parcialmente compensado pela expansão do resultado dos demais negócios do portfólio.”
