São Paulo – A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou prejuízo líquido de R$ 1,312 bilhão no primeiro trimestre deste ano, em função principalmente de apontamentos não-operacionais e não-caixa como o hedge accounting e a perda de valor de mercado nas ações da Usiminas. No mesmo período do ano passado a empresa havia registrado lucro líquido de R$ 87 milhões.
A receita líquida da CSN no trimestre somou R$ 5,335 bilhões, baixa de 11% na comparação anual. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do trimestre foi de R$ 1,331 bilhão, queda de 23%.
Entre janeiro e março, a alavancagem da companhia – relação dívida líquida sobre ebitda ajustado – teve aumento para 4,78 vezes. Um ano antes esse indicador era de 4,07 vezes. Já a dívida líquida consolidada da CSN totalizou R$ 32,804 bilhões, elevação de 27% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Em relação ao quarto trimestre do ano passado houve elevação de 20%.
DADOS OPERACIONAIS
As vendas de aço caíram 3% na comparação anual, para 1,140 milhão de toneladas. Já a produção total de laminados totalizou 928 mil toneladas, em linha com o registrado no mesmo período do ano passado.
No primeiro trimestre deste ano, a produção total de aço bruto da CSN foi de 943 mil toneladas, baixa de 9%.
A empresa vendeu ainda 5,609 milhões de toneladas de minério de ferro no trimestre, baixa de 37% em relação ao total vendido no mesmo intervalo do ano passado.