São Paulo – Em maio, o Custo Unitário Básico (CUB), índice oficial que reflete a variação dos custos das construtoras do estado de São Paulo, avançou 17,44% em 12 meses, subiu 3,0% na comparação mensal e acumula alta de 11,03% no ano, refletindo a elevação do custo dos insumos e o reajuste anual dos salários dos trabalhadores, que seguiu a variação do INPC, segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon) e da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo a entidade, embora a preocupação com a inflação dos materiais continue, os aumentos da mão de obra devem ter menor impacto nos próximos meses. Em junho, a variação dos custos com materiais de construção foi positiva em 2,52%, em relação a maio, avançou 35,25% no acumulado de 12 meses e aumentou 19,09% no ano.
Já os custos médios das construtoras com administrativo (salário dos engenheiros) subiu 2,68% e avançou 3,37% com mão de obra, na comparação mensal, e em 12 meses, tiveram alta de 5,62% e 7,52%, respectivamente.
No mês passado, o CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 1.708,12 por metro quadrado (m/2).
COM DESONERAÇÃO
Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB registrou variação positiva de 2,94% em maio, comparado ao mês anterior, alta de 18,28% em doze meses e avanço de 1137% no ano. O custo médio da construção paulista no mês subiu para R$ 1.595,14 por m/2.
No mês passado, as variações dos custos médios das construtoras com administrativo (salários dos engenheiros), com mão de obra e com materiais foram de 2,68%, 3,32% e 2,52%.