São Paulo, SP – A CVC Corp registrou prejuízo líquido de R$ 167 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), alta de 76,1% em relação ao prejuízo de R$ 94,8 milhões registrado no segundo trimestre de 2022. A companhia atribuiu à provisão de juros de renegociação das debêntures (prêmio PIK) e aos juros de antecipação de recebíveis.
A receita líquida teve leve queda de 0,1% no trimestre e alcançou R$ 269,4 milhões na mesma base de comparação. O ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi negativo em R$ 14,6 milhões no período, 4,0% menor que o visto na comparação anual.
No âmbito operacional, as reservas consumidas somaram R$ 3,6 bilhões, alta de 2,0% ante igual intervalo do ano anterior. As reservas confirmadas tiveram elevação de 2,0% no trimestre, para R$ 3,8 bilhões na mesma base de comparação.
Ao final do trimestre, o endividamento líquido da operadora de viagens era de R$ 245,7 milhões, R$ 370,6 milhões a menos que no 1T23.
Em 2022, a CVC somou prejuízo líquido de R$ 294,9 milhões, 12,7% superior ao registrado em 2021 e avanço de 0,4% na receita líquida, para R$ 564,8 milhões.
“Os negócios da CVC Corp demonstraram resiliência e crescimento ao longo do primeiro semestre de 2023, com resultados que corroboram o aquecimento do turismo, embora o resultado do 2T23 tenha sido afetado negativamente pelas restrições de capital pré follow-on. Um importante fator que reforça a pujança do setor foi o incremento de oferta de assentos pelas companhias aéreas. A quantidade de pessoas viajando está mais próxima dos patamares pré-pandemia e, segundo dados da ANAC, no primeiro semestre foram transportados 53,9 milhões de passageiros, 20% a mais que no 1S22”, comentou a administração da companhia.
