São Paulo – O setor público consolidado – que inclui governo central, administrações regionais e as estatais – registrou déficit primário de R$ 87,6 bilhões em agosto, um aumento de 6,5 vezes em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados pelo Banco Central.
Levando em consideração apenas o governo central, o déficit primário atingiu R$ 96,5 bilhões, uma alta de 5,8 vezes em relação a agosto de 2019. O resultado reflete déficit de R$ 86,2 bilhões no governo federal, ante superávit de R$ 4,2 bilhões um ano antes, e saldo negativo de R$ 65 milhões no Banco Central (+92,2%). Também inclui um déficit de R$ 10,2 bilhões no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – queda de 50,6% em base anual.
O resultado primário dos governos regionais foi um superávit de R$ 9,1 bilhões, composto por um saldo positivo de R$ 8,3 bilhões nas administrações estaduais e por um superávit de R$ 788 milhões nos governos municipais. Em relação a agosto de 2019, houve crescimento de 242,4% no saldo positivo das administrações regionais, alta de 266,2% no superávit dos governos estaduais e aumento de 103,2% no resultado positivo dos municípios.
No caso das empresas estatais, o déficit primário chegou a R$ 219 milhões, ante superávit de R$ 355 milhões em agosto de 2019, refletindo déficit de R$ 70 milhões nas estatais federais , ante superávit de R$ 218 milhões um ano antes, saldo negativo de R$ 93 milhões nas empresas estaduais , comparado a superávit de R$ 94 milhões um ano antes, e déficit de R$ 55 milhões nas municipais , ante superávit de R$ 43 milhões um ano antes.