Demanda mundial de aço deve crescer 4,5% em 2021 e 2,2% em 2022, diz WSA

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São Paulo – A demanda mundial de aço deve avançar 4,5% este ano em relação ao ano passado, atingindo 1,855 bilhão de toneladas,
após um crescimento de apenas 0,1% em 2020. Já em 2022, a demanda pela commodity deve ter alta de 2,2%, para 1,896 bilhão de toneladas, de acordo com projeções da Associação Mundial do Aço (WSA, na sigla em inglês).
Segundo a WSA, as previsões assumem que com o progresso da vacinação ao redor do mundo, a disseminação das variantes de covid-19 serão menos prejudiciais e disruptivas do que o visto em ondas anteriores. Porém, destaca que há riscos como a crescente inflação, o progresso lento da vacinação em algumas regiões e a possível desaceleração da China.
Para o presidente da associação, Al Remeithi, 2021 tem tido uma recuperação da demanda mais forte do que o previsto, levando a revisões de previsões em diversos países, com exceção da China. “Devido à vigorosa recuperação, a demanda global de aço fora da China deve retornar antes do esperado ao nível pré-pandemia este ano”, disse, em nota.
A forte atividade industrial e o avanço da vacinação, além de medidas de apoio dos governos locais, são apontados como os principais motivos para a recuperação econômica dos países e da demanda.
No caso da China, o principal produtor e consumidor mundial de aço, é esperada uma queda de 1% da demanda em 2021 e uma estabilidade em 2022, com o setor de construção civil permanecendo sem impulso em linha com a política de governo de rebalancear a proteção ambiental.
Já a India, segundo maior produtor, deve ter alta de 16,7% na demanda em 2021 e de 6,8% em 2022. Já nos Estados Unidos, o crescimento será de 15,3% e 6,8%.